Diário Alimentar, pecados, sentimentos e culpas ... a verdade verdadeira :))
2009-07-10
Efeito platô: quando o ponteiro da balança emperra
Chega uma hora em que todos os esforços para emagrecer são em vão. É nesse momento que a luta contra os quilinhos indesejáveis se torna mais acirrada. Conheça duas armas infalíveis para combater o efeito platô, o maior vilão de todas as dietas. E também truques espertos, que vão ajudar nessa guerra.
por Carlos Amoedo
Preparada para a luta? Na guerra contra a gordura teimosa (e tão valente quanto você), não vai ter moleza. O inimigo é tinhoso e poderoso. A tentação da cervejinha do sábado? A indisposição de sair de casa e encarar a academia em uma noite fria? Não! O grande vilão na luta para perder peso é o seu próprio corpo. Às vezes, ele faz de tudo para dificultar seu sucesso. E, quando você estiver próxima de vencer a batalha, o danado pode sacar sua mais potente arma: o efeito platô. Por mais que você siga todas as regras para emagrecer, testadas e aprovadas pela ciência, em um determinado momento seu peso pode se estabilizar. Não adianta diminuir ainda mais o prato pois seu organismo aprendeu a viver bem com as calorias fornecidas no período da dieta e armazenou gordura suficiente para mantê-lo funcionando. Também não vale malhar em dobro. “Os estudos mostram que o platô pode acontecer em vários momentos durante o processo de emagrecimento”, diz Márcio Mancini, endocrinologista e presidente da Associação Brasileira para os Estudos da Obesidade.
A saída para enfrentar cada episódio é criar uma estratégia diferente a fim de ludibriar o organismo. Nessa luta, vale jogar com algumas armas, combinadas ou não, como dieta, exercício e até medicamentos na tentativa de vencer a resistência do corpo ao emagrecimento. Por isso, é necessário que o processo seja bem orientado por um especialista. Uma das causas do problema é a genética implacável que nos programou para enfrentar a fome. O lado bom da história é que você nunca corre o risco de cair dura logo de cara, caso fique perdida em uma ilha deserta, sem nada para comer. “Ao longo da história, houve mais falta do que abundância de alimentos. Assim, nosso organismo aprendeu a estocar gordura ao perceber que a oferta de calorias é escassa”, diz Thiago Volpi, clínico-geral e nutrólogo de São Paulo.
Hormônio que engorda Nesse boicote corporal contra a perda de peso existem vários hormônios que atuam sobre o metabolismo (processo da transformação das calorias em energia) e que defendem bravamente o organismo das privações. O principal deles é a leptina, produzida principalmente pelo tecido gorduroso. Como ela tem o poder de estimular no cérebro a sensação de saciedade, compromete o resultado da dieta caso deixe de atuar. Com a redução dos estoques de gordura e, consequentemente, com a baixa produção de leptina, capaz de interromper a comilança, a tendência é que você esteja sempre disposta a atacar brigadeiros, trufas e afi ns. Resultado: além de não emagrecer mais, pode recuperar os quilos perdidos. “O corpo sabe como in- terromper a queima de gordura e não faz nada para impedir o armazenamento da mesma”, diz Thiago Volpi. Como vencer esse desafi o? Persistindo na dieta. Com o tempo, o organismo se acostuma com os níveis de leptina mais baixos e volta a dar sinais de saciedade mesmo que você coma moderadamente.
Para turbinar a malhação O exercício também anda conspirando e não faz mais maravilhas pelo seu corpo? Você se acostumou ao estímulo a que vinha sendo submetida. O lado bom é que seus músculos responderam bem à malhação e pedem mais carga. O ponto negativo é que, se você não mudar o programa, os resultados param por aí. “O corpo se acostuma a qualquer tipo de movimento ou estímulo, por mais que você se esforce. Assim, é necessário criar alternativas para que a atividade física continue provocando mudanças positivas no seu visual”, diz Gustavo Pasqualotto, personal trainer da Performance com Saúde. Isso não signifi ca, necessariamente, trocar a musculação pela localizada ou aposentar a esteira e aderir ao body combat. Às vezes, basta fazer mudanças sutis naquele exercício (ou treino) que você tanto gosta. “Diminuir o tempo de descanso entre as séries, aumentar o peso, intercalar um exercício de pernas com uma sequência para costas ou, ainda, aumentar a inclinação da esteira. Na verdade, qualquer alteração ajuda a estimular o organismo”, diz Guilherme Arnone, professor de musculação da academia Cia. Athletica, em São Paulo.
Revista Boa forma
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Para Rir
Mulher gorda é que nem Ferrari… quando sobe na balança vai de zero a cem em um segundo.
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