

O treino contínuo, como andar ou correr a uma velocidade constante, estimula o sistema aeróbio e permite o consumo de mais gorduras, pois são mobilizadas como fonte energética.
O treino intervalado, como andar e correr alternadamente, correr a duas velocidades diferentes ou correr e descansar, utiliza dois sistemas energéticos: o sistema aeróbio e o sistema anaeróbio.
AERÓBIO OU ANAERÓBIO?
O sistema aeróbio, estimulado no treino contínuo, necessita de oxigénio para degradar as gorduras e transformá-las em energia a ser gasta pelo organismo.
O sistema anaeróbio consegue produzir também essa mesma energia, só que em menor quantidade e sem a presença de oxigénio. Revela-se eficaz quando se torna necessário realizar um esforço de grande intensidade. No entanto, ele degrada o glicogénio, forma como o corpo armazena os açúcares, e produz menos energia e maior acumulação de resíduos químicos, como o Lactato, que é o responsável pelas dores musculares no dia seguinte ao esforço.
QUAL ESCOLHER?
Ambos os métodos de treino trazem vantagens, nem todas ligadas exclusivamente com a perca de gordura. Por exemplo, estudos indicam que o treino intervalado contribui de forma positiva para as melhorias ao nível do sistema cardíaco periférico. No entanto, o treino contínuo promove melhorias ao nível do sistema cardíaco e da contractilidade vascular.
Isto significa que podemos e devemos utilizar os dois métodos de treino, pois teremos sempre benefícios. E, para além disso, pode ser uma fonte de variabilidade e uma forma de quebrarmos a monotonia do treino. Uma sugestão: se treina todos os dias, varie semanalmente o método de treino. A motivação vai ser maior e os benefícios vão estar à vista.
Bons treinos!
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